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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

POR UMA NOVA POLÍTICA DE TRANSPORTE URBANO

POR UMA NOVA POLÍTICA DE TRANSPORTE URBANO   O sistema de transporte urbano no país está em sérias dificuldades em todas as cidades. Apesar de toda a tecnologia emprega na gestão dos sistemas de transporte, os habitantes das grandes e médias cidades enfrentam, em escala crescente, problemas decorrentes da ineficiência dos sistemas urbanos de transporte. Como eu procurei mostrar nos textos anteriores, isto é consequência de uma visão estreita do que deve ser uma política de transporte. Em linhas gerais, pode-se dizer que o pensamento atual é o seguinte: os automóveis são o meio para o transporte da classe média; os coletivos para o transporte de pobres e de trabalhadores, e as bicicletas um meio para o lazer, assim como as motocicletas. A realidade, contudo, contesta estes valores. Os números de passageiros transportados no transporte coletivo indicam que é a classe média baixa urbana que usa o transporte coletivo; que os mais pobres deslocam-se a pé ou sequer se deslocam, porqu

ESTRUTURA DO TRANSPORTE URBANO NO BRASIL – 2007

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Com base nos dados do Relatório De Mobilidade Urbana , publicado pela Associação Nacional de Transportes Públicos, podemos ter uma idéia de como é a mobilidade nos municípios brasileiros. O relatório, apesar de todos os méritos, também apresenta algumas falhas, sendo que a maior de todas, na minha opinião, é a não disponibilização dos micro-dados na internet para que possamos fazer nossas próprias tabelas e tirar nossas próprias conclusões. O relatório é de 2007 e permite tirar várias conclusões interessantes. A participação por modal nos deslocamentos inclui as viagens a pé. E é interessante observar as diferenças existentes entre as várias classes de municípios. Nas cidades com mais de 1 milhão de habitantes, o modal predominante é o transporte coletivo (36%), seguido pelos deslocamentos a pé (34%), depois os feitos em automóvel particular (29%), motos (2%) e por fim bicicletas (1%). Esta divisão muda completamente nos municípios entre 100 e 250 mil habitantes, onde os deslocamentos

Guarda-chuva de bicicleta

Outra solução para estacionar bicicletas, desta vez na Alemanha. Assita o vídeo no Youtube clicando aqui

Estacionamento de Bicicletas em Tóquio

Vale a pena conferir o video e ver como os japoneses conseguem manter cerca de 17% dos deslocamentos através de bicicletas. Noutra oportunidade indico um link sobre estacionamentos de bicicletas na Alemanha. Estacionamento de Bicicletas em Tóquio

CICLISMO UTILITÁRIO – O QUE É?

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(A primeira imagem é um esquema de ciclofaixa que fica no centro da pista, adotado em algumas cidades. A segunda imagem e a terceira são exemplos de estacionamentos de bicicletas e por fim uma ciclovia, em Santos) No texto anterior eu disse, ao final, que a política de transporte poderia ter sido muito melhor realizada se tivesse considerado a possibilidade de utilização da bicicleta como meio de transporte. Falei também em ciclovias utilitárias, um conceito que nem sei se existe, mas que utilizei para me referir ao ciclismo utilitário (na Wikipédia tem um artigo relativamente bom sobre o ciclismo utilitário, que quiser conferir clique aqui ). Começando pelo princípio, portanto, Ciclismo Utilitário é o nome que se dá para a prática de ciclismo que não tem como finalidade principal a recreação, a prática de esportes ou apenas a prática de um exercício físico. Isto é, é o ciclismo praticado pelos trabalhadores nas grandes cidades, ou pelas pessoas que estão indo fazer comprar, ou as cria

POLÍTICAS PÚBLICAS DE TRANSPORTE PARA O TRABALHADOR

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Na já longínqua década de 1970, foi criada uma lei para favorecer o trabalhador oprimido pelo desenvolvimento do capitalismo selvagem. Eram tempos de um Brasil socialista, ou quase, um Brasil terceira via, que negava o capitalismo liberal americano e nutria algumas simpatias pelo modelo centralizado de planejamento da União Soviética. O Brasil, apesar de viver o milagre econômico, já bem próximo do fim, obtinha o crescimento econômico por meio de empresas estatais criada com dinheiro tomado no exterior a juros baixos, mercado fechado a importações (desde 1978 quase que completamente fechado) e muito controle da economia por parte do governo. Dentro deste espírito, surgiram as bases de uma “social-democracia” dos trópicos. Já havia o INPS, que garantia a saúde do trabalhador e sua família (trabalhador com carteira assinada), havia o FGTS, que lhe garantia uma poupança forçada, já que o trabalhador não era capaz de poupar por si mesmo, e outros tantos benefícios públicos. Uma das inici

A 100km/h numa bicicleta

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Este filme do Youtube é para aqueles que acham que andar de bicicleta e sinônimo de andar devagar. Obviamente que para fazer o que o garoto faz, deve-se ter, além de um excelente preparo físico, um bom equipamento. Mas vale a pena ver. A cena é do filme Breaking away, de 1979, dirigido por Peter Yatis, vencedor do Oscar de melhor roteiro neste ano. Quem se animar, pode começa a pedalar e sonhar com as 60 milhas por hora, ou quase 100km/h. http://www.youtube.com/watch?v=Hdg91Z0VgDw&feature=related

Mês da Bicicleta

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Este mês farei postagens relacionadas um veículo individual de fácil acesso a todos, que casa muito bem com o transporte público, não polui, não gasta nada para andar e ainda por cima custa muito pouco. Desde a pessoa mais pobre até a mais rica pode usá-lo. Crianças, jovens, adultos e idosos, homens e mulheres, sempre há uma bicicleta perfeita para cada um. O ciclismo, além de esporte, é um meio de transporte urbano por excelência, por conta das suas já mencionadas características. Aproveitarei meu mês de molho, com as pernas para cima, para editar posts sobre este facinante meio de transporte. Na medida do possível, me esforçarei para tornar o blog mais atrativo.