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Mostrando postagens de março, 2013

AS MENTIRAS QUE OS GÉGRAFOS CONTAM PARA AS CRIANÇAS

Por Fernando R. F. de Lima. Analisando o livro didático da minha filha, utilizado no colégio em que ela estuda, e sobretudo as questões colocadas para a avaliação de geografia, fiquei realmente assustando com o grau das mentiras contadas para as crianças na escola. Vou começar pelo princípio, que são os critérios de regionalização do mundo, em especial do continente americano. Segundo os autores do livro, as Américas podem ser divididas segundo o critério histórico-cultural (anglo saxã e latina), econômico (desenvolvida, subdesenvolvida), segundo o sistema econômico (capitalista e socialista) ou ainda pela história da colonização (de povoamento ou de exploração). Obviamente, tratam-se de divisões “consagradas” no passado, mas que pouco tem a ver com a realidade atual. O critério de desenvolvimento adotado, por exemplo, é simplesmente a repetição das falácias repetidas há muitos anos. Não ocorre uma busca de uma classificação que considere algum indicador de referência com

PTbras, de novo

AÉCIO NEVES http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/99139-ptbras-de-novo.shtml PTbras, de novo Em outubro, a Petrobras completa 60 anos. Infelizmente não há o que comemorar, submersa que está em um poço de graves problemas, embora, possivelmente, isso não venha a ser impedimento para mais uma milionária campanha publicitária da estatal. É sempre oportuno recuperar a memorável jornada da criação da Petrobras. Foi um dos movimentos populares mais marcantes da história brasileira. Sensível ao grande sentimento nacionalista daquele momento, o presidente Getúlio Vargas encampou a exigência expressa em comícios e manifestações de rua. O slogan "O petróleo é nosso!" arregimentou estudantes, sindicalistas, intelectuais e outros segmentos da sociedade, no final dos anos 40 e começo dos anos 50. Nos anos recentes, os petistas levaram a frase ao pé da letra, mediante o entendimento de que o "nosso" quer dizer que a Petrobras é "deles", com exclusividade.