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Mostrando postagens de 2015

ONDE CABEM MIL...

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Por Fernando Raphael Ferro                Após a manifestação de ontem, os jornais logo começam as estimativas para saber quantas pessoas compareceram aos protestos. Neste momento, as estimativas começam a divergir, porque nem todo mundo estima os número utilizando uma metodologia correta. O mais certo a ser fazer, neste caso, é realizar uma estimativa do espaço total coberto pela massa e então realizar um cálculo de densidade de área.             No momento da concentração, na Praça Santos Andrade, o polígono ocupado pelos manifestantes era aproximadamente o da imagem a seguir. A densidade era de algo como 2 a 3 pessoas por metro quadrado. A área estimada, com base no Google Earth, é de 4.725m². Isso implica algo entre 9,5 mil e 14 mil pessoas. Meu palpita pessoal seria algo como 9 mil e 10 mil pessoas na concentração.           No pico da manifestação em Curitiba, tivemos a extensão das pessoas aproximadamente entre a praça Zacarias e a Praça Santos Andrade, com uma pre

JOGOS VORAZES E A METÁFORA POLÍTICA

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Por Fernando Raphael Ferro de Lima              Há umas duas semanas fui inquirido por minha filha adolescente a assistir Jogos Vorazes (Hunger Games, Lionsgate), trilogia cinematográfica adaptada da obra homônima de Suzanne Collins. Confesso que minha reação inicial foi de apreensão. Sou do tempo em que uma boa história épica tinha anões, elfos e hobbits, além de criaturas horrendas do mal, sempre com nomes estranhos.             No entanto, o filme é melhor do que parece pelo título, com um desenrolar político como tema de fundo. A história se passa numa nação chamada Panem, num futuro pós-moderno, pós-apocalíptico, em que a Capital domina por meio de uma cruel tirania 12 distritos, dos quais tira tudo que necessita. Em que pese a riqueza e tecnologia da capital, com seu estilo de vida luxuoso, os 12 distritos vivem na miséria.             O enredo em si é meio bocó, com a história de uma garota e um rapaz que são obrigados a participar dos jogos vorazes, em que apenas um po

ZONA CALMA PARA UMA TRIBO ESTRESSADA

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Por Fernando Raphael Ferro.              O prefeito da gloriosa terra de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, também conhecida como Curitiba, resolveu adotar num perímetro ao redor da área central limites de velocidade mais baixos (40km/h), fiscalizados por radares fixos, com o intuito de criar uma zona calma na cidade. A fiscalização iniciou dia 16 de novembro, que pode ser considerada a data em que o esquema começou a vale de verdade.             Como consequência, nas redes sociais é possível verificar a irritação e nervosismo dos motoristas com a medida do prefeito, visto que hoje em dia as multas por excesso de velocidade são bastante elevadas, e as consequências podem ser muito desagradáveis. Uma infração gravíssima, como por exemplo superar em 50% a velocidade permitida na via, pode render multa de mais de R$ 500,00 além da suspensão do direito de dirigir, e 7 pontos na habilitação. O problema é que, na tal via calma, isto ocorre numa velocidade inferior a 70km/h. Como nestas

comentário rodovia BR 101

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EXISTE DIREITA NO BRASIL?

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Por Fernando Raphael Ferro             Algumas vezes, em discussões com amigos ou conhecidos, chegamos ao velho calcanhar de Aquiles da política nacional: a falta de uma direita que represente nossa indignação frente às trapalhadas sucessivas da esquerda. Nós, por outro lado, nos sentidos também um tanto quanto desconectados: o que somos afinal? Liberais? Conservadores? Religiosos? Apenas pessoas honestas e de bem?             Eu já me defini politicamente, de modo breve, de modo que não vou gastar linhas preciosas fazendo isso outra vez. Mas a pergunta que procuro responder é: há direita no Brasil? Nossos compatriotas mais extremados dizem que a direita morreu junto com o pensamento de direita. Que as Universidades estão tomadas pela “canalha esquerdista” e assim sendo não há saída à vista. Os mais extremistas acreditam que só uma revolução iniciada pelos militares poderia trazer a ordem outra vezes. Outros nem na caserna acreditam mais.              O fato, é que o pensamento

Geografia em Trânsito - Qual minha posição política

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Geografia Em trânsito : Liberal ou Conservador

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MARAVILHAS DA ERA DIGITAL

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Por Fernando Raphael Ferro. Sendo bem sincero com os leitores, eu sou uma pessoa de hábitos persistentes. Até costumo adotar novos costumes, hábitos, e hobbies, mas dificilmente, costumo mudar coisas que estão a muito arraigadas. Isto me faz persistente em algumas coisas, chato com outras, mas me define, acima de tudo, como um cara conservador nas decisões. Como já deixei claro em diversos textos, sou daqueles que prefere algo já experimentado a uma promessa inovadora nunca antes testada. Obviamente, isso não faz de mim um tipo de não experimenta novidades. E este texto é justamente para tratar de uma novidade recentemente experimentada e aprovada. Falo do Kindle, da Amazon, leitor de e-books. Adquiri o meu a coisa de um mês. Ele chegou, mais precisamente, no dia 27 de setembro. Isto dá praticamente 30 dias. A experiência não poderia ter sido melhor. De lá pra cá já li cinco livros inteiros no formato digital, alguns dos quais eu jamais teria comprado em papel, enquanto os liv

Geografia em Trânsito

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Anselmo Heidrich, do Blog Interceptor, Luis Lopes Diniz Filho e eu comentamos a geografia atual no trânsito de Curitiba. 

Direita e Esquerda - Por quê?

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Voto Distrital

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PARTIDO NOVO, VELHAS IDEIAS

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Por Fernando Raphael Ferro Fácil saber o que eles querem: uma ditadura socialista Os que me conhecem de perto sabem que não sou simpático a novos partidos no Brasil. Mas sou especialmente antipático àqueles que não têm uma posição clara no espectro ideológico. Eu consigo olhar para o PSTU, por exemplo, e saber exatamente com que tipo de animal político estou tratando. O mesmo com o PT. É muito mais difícil fazer o mesmo com o fisiológico PMDB, e ainda mais difícil com o PSD de Gilberto Kassab, que certa feita definiu-se como nem direita, nem de esquerda. Este tipo de gente soa-me apenas como oportunistas de plantão, sedutores, demagogos do pior tipo. Você sabe dizer o que isso significa? Pode ser uma esperança ou uma grande armadilha. Pra mim é só mais do mesmo. O partido NOVO, que busca agora seu reconhecimento, enquadra-se numa categoria difícil de definir. Questionados em suas reuniões, negam a si próprios a alcunha de direitistas. Tampouco querem ser chamados de esquer