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Mostrando postagens de janeiro, 2015

ERROS ESTRATÉGICOS E O ETERNO RETORNO

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Por Fernando R. Ferro Nesta última semana de janeiro, para encerrar o primeiro mês de 2015 e como que num resumo do que será este ano, os motoristas e cobradores do transporte coletivo da cidade resolveram realizar uma paralização durante dois dias. De acordo com a categoria, o motivo foi o não pagamento do “vale”, um adiantamento salarial no valor de R$ 16 milhões, decorrente do atraso nos repasses por parte da prefeitura às empresas de ônibus. O prejuízo gerado pelas externalidades da paralização calculado pelas associações patronais do comércio e indústria, medido pelas abstenções ao trabalho e custos com o deslocamento de funcionários e perdas de produtividade chegaram, segundo disseram, a R$ 500 milhões. Obviamente, a grande culpa por este caos é da má administração de Gustavo Fruet que vem cometendo uma séria de erros estratégicos na gestão do transporte coletivo desde que assumiu. Em meu blog, são inúmeras as críticas ao modelo de gestão do transporte coletivo da cidade.

AOS INTOLERANTES, INTOLERÂNCIA!

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Por Fernando Raphael Ferro. O amor é mais forte que o Ódio: Será?              Nos anos 1950, após a Segunda Grande Guerra, muita discussão houve no meio liberal sobre a necessidade ou não se proibir ou liberar as manifestações nazi-fascistas e mesmo comunistas no mundo ocidental. A posição de grandes nomes pró-liberdade, como Hayek, por exemplo, era a de que não se pode ser tolerantes com os intolerantes. Do mesmo modo, filósofos como Raymond Aron, da França, em Sociedade Aberta e seus Inimigos, já destacavam que os liberticidas utilizam-se das próprias liberdades das sociedades abertas para destruí-las.             Trago este prelúdio à tona a respeito das manifestações de notórios liberticidas à respeito dos atentados cometidos pelos fanáticos/lunáticos muçulmanos contra os jornalistas franceses na semana anterior. Destaco o texto repugnante daquele que já foi padre da Santa Madre [1] , Leonardo Boff , em que acusa as charges dos cartunistas franceses de “perigosas, crim