MARAVILHAS DA ERA DIGITAL


Por Fernando Raphael Ferro.
Sendo bem sincero com os leitores, eu sou uma pessoa de hábitos persistentes. Até costumo adotar novos costumes, hábitos, e hobbies, mas dificilmente, costumo mudar coisas que estão a muito arraigadas. Isto me faz persistente em algumas coisas, chato com outras, mas me define, acima de tudo, como um cara conservador nas decisões. Como já deixei claro em diversos textos, sou daqueles que prefere algo já experimentado a uma promessa inovadora nunca antes testada.

Obviamente, isso não faz de mim um tipo de não experimenta novidades. E este texto é justamente para tratar de uma novidade recentemente experimentada e aprovada. Falo do Kindle, da Amazon, leitor de e-books. Adquiri o meu a coisa de um mês. Ele chegou, mais precisamente, no dia 27 de setembro. Isto dá praticamente 30 dias. A experiência não poderia ter sido melhor. De lá pra cá já li cinco livros inteiros no formato digital, alguns dos quais eu jamais teria comprado em papel, enquanto os livros em papel estão parados mais ou menos no mesmo lugar onde estavam.
A maior vantagem do Kindle em relação ao livro convencional é o tamanho e o peso. Posso transportar uma verdadeira biblioteca levando pouco mais de 100 gramas no bolso da calça ou jaqueta. Além disso, é possível ler nas mais variadas condições de luminosidade. No caso da Amazon, há uma opção chamada Kindle Unlimited que permite a leitura de milhares de livros, sendo 10 a cada vez, pagando uma assinatura de apenas R$ 19,90 por mês.
Pelo valor, que custa o equivalente a um pocket book convencional da L&M, li neste mês de outubro um livro do Leandro Narlock, dois do Luis Felipe Pondé, e outros dois de autores menos conhecidos. Além disso, baixei vários livros aos quais pude folhar vários capítulos, como “Ocidentes e Seus Inimigos” de José Antonio Rodrigues do Carmo, “Técnicas Para Escrever Ficção”, de Júlio Rocha, e minha leitura atual “Pense como um Freak” dos autores de Freakconomics Levitt e Dubner.
Além disso, o Kindle lê também os formatos epub, o que permite obter milhares de livros gratuitos na internet, além de desfrutar da possiblidade de ler arquivos pdf em sua tela, é muito mais digerível para a leitura que a de um tablet ou smartphone. De fato, após um mês de convivência com o kindle, meu maior arrependimento foi não ter adquirido o aparelho alguns anos atrás, porque percebi quanto tempo perdi sem desfrutar desta tecnologia.
Duas coisas poderiam compor o cenário de inovações para estas engenhocas: uma “caneta” que permitisse fazer anotações manuscritas diretamente na tela, sem recorrer ao tecladinho virtual que aparece embaixo. Esta é a única coisa a qual não me adaptei muito bem.

Ainda em tempo, aos leitores que estão com dificuldades em adquirir cópias impressas do livro NÃO CULPE O CAPITALISMO, elas estão à disposição nas Livrarias Catarinenses, e em breve nas Livrarias Curitiba. Podem também conseguir entrando diretamente em contato comigo, por meio do meu e-mail: fernandoraphaelferro@yahoo.com.br. Mas se serve como conselho, adquiram um kindle e uma cópia digital, que além de mais barata, pode ser encontrada na Amazon, na Lulu.com, e ainda por cima não cobra frete. Futuramente, iremos lançar outros livros, inclusive no mesmo tema, e as cópias digitais certamente terão preferência. Por fim, as unidades impressas estão quase no fim. Restam menos de 40 unidades. Então garantam suas cópias! 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O PROBLEMA DO DÉFICIT HABITACIONAL - PARTE 2

O ELEITOR BRASILEIRO E O EFEITO MÚCIO

COMENTÁRIOS SOBRE O CENÁRIO ATUAL