O LADO OBSCURO DO PARANÁ PERDEU!

Por Fernando R. F. de Lima.

Num país continental, é impressionante o destaque alcançado pelo pequenino Paraná. Mesmo representando menos de 2% do território nacional, concentra 5,7% da população, 6,5% do PIB e nada menos que 7% do valor de transformação industrial. Além disso, quase 12% da agricultura do país é produzida aqui, com destaque para a produção de soja, milho, trigo e cana-de-açúcar. A propósito, a agricultura estadual é uma das mais pujantes do país, assim como sua indústria metal mecânica.
Em termos educacionais, o estado não chega a ser tão brilhante quanto nos outros quesitos, mas ainda assim se eleva muito acima da média nacional. Em termos de saúde, pode-se dizer o mesmo, já que a capital conta com centros de referência. Apesar do litoral diminuto, só inferior ao do Piauí em quilometragem de costa, conta o segundo maior porto graneleiro do país, além de ser um dos maiores em tonelagem total.
Apesar todos estes índices triunfantes, o Paraná ainda conta com um lado obscuro, fruto da ignorância que ainda persiste em diversos rincões, atrasados, em que a educação e a civilidade ainda não chegaram. Este é o Paraná do senador Roberto Requião. O Paraná pequeno, diminuto, provinciano. Não aquele que produz frango e o exporta para o mundo. Não aquele que produz soja e alimenta boa parte da humanidade. Não aquele Paraná que com seu trigo alimenta boa parte do país. Mas aquele Paraná escondido, que entre um copo de cachaça e outra reclama da vida e se esconde. Aquele Paraná prepotente que acha que ser melhor é se isolar de tudo e todos.
O Paraná de Requião é um paranazinho com síndrome de baixa estima que tenta compensá-la com bravatas. Que fala grosso quando ninguém ouve, mas se acanha diante da tribuna. É o Paraná que permaneceu oito anos rejeitando a atração de investimentos produtivos, que não conseguiu nenhum avanço em educação, vivendo da contratação de professores temporários, e que utilizou o caixa do Estado para promover promoções populistas entre os funcionários mais antigos, em vias de se aposentar. Este Paraná deixou menos policiais militares quando terminou seu governo que quando iniciou, não realizando contratações.
Requião é o ex-governador que, incompetente para governar, utilizou seu mandato de senador para tentar inviabilizar o governo que o substituiu. E que só se candidata ao posto de governador porque está seguro com a continuidade de seu mandato de senador. Este Paraná mesquinho, covarde e obscuro é o Paraná de Roberto Requião. A grande maioria dos eleitores 55,67% reelegeram Beto Richa no primeiro turno para mais quatro anos de mandato. Os requianistas permanecerão em suas bravatas mais quatros anos, roendo-se de inveja, enquanto o Paraná que trabalha, luta e corre atrás de um futuro melhor continuará a brilhar.

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