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Mostrando postagens de dezembro, 2014

UM COMENTÁRIO SOBRE RELAÇÃO HOMEM-NATUREZA

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Por Fernando R. Ferro             Pesquisei rapidamente em meu blog se havia uma resenha do livro o Homem e o Mundo natural, de Keith Thomas, que li sob indicação de meu amigo Anselmo Heidrich há alguns anos atrás e nada encontrei. Pena. Foi um dos livros que mais marcaram minha revisão sobre os conceitos acerca do mundo moderno, juntamente com o livro de Norbert Elias sobre o Processo Civilizatório. Os dois tratam, de modo diferente, sobre mudanças de costumes e atitudes, dos homens no período do renascimento à idade moderna.             A questão é que o texto anterior, levado pela análise das fotos, me motivou a rever o livro de Keith Thomas, e achei interessante trazer aos leitores um comentário a respeito do final do livro no qual o autor destaca o seguinte: “As crianças de hoje que, alimentadas por uma dieta de carne e protegidas por uma medicina desenvolvida através de experimentos com animais, levam, não obstante, bichinhos de pelúcia para a cama e prodigam afeição a cor

OLHANDO O PASSADO

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        Por Fernando R. Ferro           A duas fotos abaixo são da Biblioteca Nacional da Irlanda e encontram-se no arquivo dela no Flickr. mostram as ruas de alguma cidade da Irlanda do Norte, provavelmente Belfast, entre o final do século XIX e início do século XX. É de se notar que os bondes já são movidos a eletricidade e dividem o espaço com carroças puxadas a cavalos. Na primeira imagem há um senhor de chapéu atravessando a rua que parece prestes a ser atropelado.               Na segunda foto, de 1930, mostra o Albert Memorial em Belfast, tomada de um ponto de vista muito mais elevado, onde é possível notar a presença de vários automóveis. Vários deles utilitários transportando objetos. Poucos particulares. Ainda há um tráfego bastante significativo de carroças. Nada semelhante, porém, ao que vemos hoje em nossas cidades. Há também um senhor se deslocando numa moto, logo ao lado de uma bicicleta, logo no primeiro plano da imagem, atrás do que parece ser um pequeno camin

Disseminando o que o Interceptor publicou: O que Jair Bolsonaro diz

Interceptor: O que Jair Bolsonaro diz : E nossa "mídia não opinativa" faz ouvidos moucos. Hipócritas...

BALANÇO DE 2014, PREPARAÇÃO PARA 2015 E UMA AUTOAVALIAÇÃO TENDO EM VISTA A 32º TRANSLAÇÃO COM ALGUNS DIAS DE ATRASO.

Por Fernando R. Ferro.             Deixar tudo para um post só pode complicar as coisas, mas como ando sem muito ânimo para escrever, vou aproveitar o momento para abordar os três tópicos, começando pelo último.             Quase todos os anos escrevo a mesma coisa por volta da mesma época. Completando 32 anos, me vejo cada vez mais velho. Normal. O contrário é impossível e a alternativa é a morte. Nada mais natural, portanto, que o envelhecimento. Junto vem alguma experiência das coisas em que acertamos e erramos. Acredito que dentre as escolhas que fiz ao longo da vida, em algumas eu acertei. Por exemplo, na escolha da minha profissão. Digo isso apesar de achar que errei na escolha da faculdade. Como sabem quase todos que me leem, cursei geografia. Fiz amigos, que trago comigo até hoje, e aprendi muitas coisas, mas o certo teria sido cursar alguma outra profissão mais clássica, como engenharia ou arquitetura, que eram minhas outras opções. Contudo, uma vez feita a escolha da f

PIKETTY E A DESIGUALDE DE RENDA.

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Por Fernando R. Ferro Este texto será dividido em três momentos: numa primeira parte, vou fazer uma breve recapitulação sobre o conceito de renda, patrimônio e desigualdade; na sequencia, vou contextualizar brevemente as ideias veiculadas na imprensa do autor francês sobre a desigualdade e suas implicações e por fim comentar suas opiniões a respeito da desigualdade no Brasil. Eu, recebendo meus rendimentos do Blog. De acordo com o clássico autor Ludwig Von Mises, podemos definir renda como o “juro” pago por um dos fatores de produção. Explico. A renda do Capital é o juro; a renda do trabalho é o salário e a renda da terra (ou imóvel) é o aluguel. Assim, a renda é benefício advindo do uso de um fator de produção, sendo que os três fatores clássicos são capital, terra e trabalho. A desigualdade da renda do trabalho depende do  tipo de trabalho; um médico recebe mais por seu trabalho que um lixeiro; um engenheiro recebe mais que um padeiro; normalmente a renda do trabalho está as