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Mostrando postagens de fevereiro, 2008

Editorial da Folha de S. Paulo

O editorial da Folha de S. Paulo de hoje, terça-feira fala tudo que é necessário para retomar o básico da educação: Professor em sala de aula e conteúdo para ensinar. isto de fato é o mínimo que se espera da escola, mas as escolas, infelizmente, nem isto tem cumprido. Quando o professor que faltar tiver seu dia de trabalho descontado da folha ou, em caso e atestado médico, seja obrigado a repor a aula em outro dia e outro horário, talvez as coisas melhorem. Como alguns sabem, já trabalhei como professor. Na rede privada as coisas são mais sérias em relação às faltas. Na rede pública é mais esculhambado mesmo. Mas a questão toda é a do controle popular. Se a população puder ter acesso a informação de quem falta, quantos dias no ano e porquê, este já é um primeiro passo para a cobrança de melhorias. Mas no Paraná nós não temos o acesso a esta informação. Está na hora disto ser disponibilizado para todos, na internet, de preferência na página do governo do Estado para acompanharmos a rot

RESPONDENDO QUESTIONAMENTOS

          O texto "Algumas notas sobre o transporte público de Curitiba" gerou duas objeções que pretendo responder neste texto. Elas dizem respeito a forma como o transporte é administrado em Curitiba. Naquele texto eu disse que a tarifa única "faz com que as viagens curtas "subsidiem" as viagens longas, o que cria um estímulo, de certa forma, para se morar longe." A objeção foi feita por Rodrigo Choinski onde ele disse o seguinte: "Que as viagens curtas subsidiam as viagens longas é verdade, é o custo para termos um preço único. Só que você está vendo a questão de ponta cabeça... não é isso de jeito nenhum que estimula as pessoas a morarem longe, isso tem a ver com o custo... qualquer um preferiria morar o mais perto possível até porque o gasto é o mesmo para quem paga!!! e só faz diferença para a URBS... além do que as linhas curtas são bem mais confortáveis."               Só que a relação entre estímulo para morar longe e custo de t

LEIS NA CONTRA-MÃO

              Recentemente o Brasil tem experimentado uma sanha legiverante sobre os costumes, leis que em geral buscam restringir as liberdade individuais. Dois exemplos recentes ilustram essa tendência absurda. A primeira delas é a da proibição de charutos, cachimbos e cigarrilhas mesmo em áreas destinadas a fumantes aprovadas em São Paulo. A segunda, em nível nacional é a sobre a obrigatoriedade de selos e adesivos nos capacetes.             Em relação a proibição do fumo, esta lei é claramente inspirada pelos que não gostam de charuto, mas fumam cigarros, e acham-se no direito de usar o Estado para bloquear a liberdade dos que gostam em seu benefício. Eu particularmente não fumo, a não ser o monóxido de carbono nosso de cada dia emitido pelos veículos. Nem por isso sou a favor da restrições ao uso do tabaco. A lei que obriga estabelecimentos a destinar áreas reservadas a fumantes tem o espírito claro de impedir constrangimentos aos não fumantes pelo incômodo eventualmente cau