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Mostrando postagens de abril, 2013

PORQUE AS TENTATIVAS DE COMBATE A INFLAÇÃO DA DILMA ESTÃO FADADAS AO FRACASSO

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Por Fernando R. F. de Lima. Todas as tentativas empregadas pelo Governo Federal desde 2011 para segurar a inflação tem se mostrado frustrantes. Quando se atinge o teto da meta, perde-se o ritmo de crescimento. Quando o crescimento parece voltar, a inflação estoura o teto da meta, de já elevados 6,5% ao ano. O governo tenta reagir dizendo que não brinca com a inflação, ao mesmo tempo em que diz que não adotará políticas que reduzam o crescimento. Recentemente o governo admitiu que na próxima reunião do COPOM poderá haver aumento da taxa básica de juros, como tentativa de amarrar o dragão inflacionário, mas ainda assim, com emprego de uma alta gradual dos juros, dificilmente o governo conseguirá fechar este ano e o próximo numa situação de inflação confortável. Por que todas estas tentativas estão fadadas ao fracasso? Basicamente, a resposta é porque a equipe econômica do governo Dilma não entende o que é uma economia de mercado, mas compreende bem como ganhar uma eleição.

AS MENTIRAS QUE OS PROFESSORES DE GEOGRAFIA CONTAM PARA SI PRÓPRIOS

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Por Fernando R. F. de Lima. Professores, de qualquer disciplina, mas de geografia, que é meu foco, quando atacados em sua zona de conforto tornam-se criaturas muito agressivas. Na elaboração da defesa de suas práticas, tendem a buscar culpados e a contar novas mentidas, desta vez para si próprios. Obviamente, este comportamento irresponsável de sempre atribuir aos outros a culpa pelos próprios atos é em si mesmo uma amostra do tipo de ideologia que permeia toda a sociedade. Como diz Luiz Felipe Pondé , a ideologia de que o homem é bom, mas corrompido pela sociedade má, permeia quase toda a cultura. Para defender, portanto, a pureza de sentimentos dos professores de geografia que ensinam bobagens aos alunos, cheias de teorias ultrapassadas, a culpa recai sobre dois tipos malévolos: os escritores de livros didáticos e os diretores de escola. No entanto atribuir a escolha do livro ao diretor da escola é a) mostrar desconhecimento da realidade do ensino brasileiro, tanto privado qu

O LEGADO DE THATCHER

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Por Fernando R. F. de Lima Não sendo grande conhecedor da biografia pessoal da ex-primeira Dama britânica, me atrevo a escrever sobre seu legado para o mundo como um admirador e militante da causa liberal. Em minha opinião, o maior legado de Thatcher foi mostrar ao mundo que uma política de redução do tamanho do Estado é viável mesmo numa sociedade absolutamente intoxicada por ideias socialistas. Ela levantou a bandeira do bom senso, que diz que as pessoas devem lutar por aquilo que desejam e não esperar que caia do céu, seja um objeto de luxo, seja o pão (ou o leite) de cada dia. Thatcher também foi uma grande defensora do Estado Nacional, contra a União Europeia ou a ONU no que diz respeito a direitos e deveres na comunidade internacional. Não tolerou a agressão da Argentina, utilizando o poder da dissuasão militar para mostrar que a soberania de um país deve ser sempre inviolável. Neste ponto, apesar da redução do tamanho do Estado na economia, manteve a importância desta

PARA QUE SERVE A GEOGRAFIA ESCOLAR?

Por Fernando R. F. de Lima. Em pleno século XXI, século que viu a grande revolução dos sistemas de informação geográfica, para que serve a geografia escolar? Num século em que as capitais dos países, o clima das cidades, os mapas urbanos, regionais, temáticos e todas as informações “socioeconômicas” estão disponíveis ao alcance de um ou dois cliques, para que serve abrir um livro didático cheio de mapas defasados, gráficos ultrapassados e explicações eivadas de ideologia e carentes de lógica? Ao contrário de parcela significativa da má formada parcela dos geógrafos, não acredito em ciência de síntese. Ninguém, nenhum ser humano é capaz de acumular conhecimentos das diversas áreas para ter uma visão holística, abrangente e conciliadora do conhecimento humano nas áreas física e humana. Todo progresso cientifico até os dias de hoje sempre foi produzido por especialistas. Desde o século XIX, os gênios generalistas foram diminuindo de intensidade, e hoje nota-se que suas contribuiçõ