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Mostrando postagens de julho, 2012

DESAFIOS PARA UMA POLÍTICA DE TRANSPORTES NO BRASIL

Por Fernando R. F. de Lima. Uma política de transportes consciente é mais do que necessária no Brasil atual. Vivemos um verdadeiro caos em diversas áreas, com rodovias e ferrovias a beira do colapso, falta de insumos para indústria e agricultura e uma utilização muito acima dos limites razoáveis da infraestrutura portuária existente. A situação dramática tem diversas origens, mas o fato é que devemos nos preparar para o futuro que nos aguarda. Para tanto, há diversos desafios postos na mesa, e as coisas que vou falar não são novidade para ninguém. Mas reforçar é sempre uma boa medida para tornar as coisas mais consensuais. Antes de passar para o detalhamento dos desafios propriamente ditos, vejo a necessidade de expor algumas questões sobre o histórico da utilização da infraestrutura no país. Primeiramente, gostaria de retomar uma questão básica de economia, que é de domínio comum de todos. Para produzir bens e serviços, sempre nos baseamos em três fatores de produção: mão

A ÚNICA DEMANDA CRIADA PELO INTERVENCIONISMO É MAIS INTERVENÇÃO

Por Fernando R. F. de Lima Desde que Guido Mantega assumiu o ministério da Fazenda e tornou-se responsável pela política macroeconômica no país, houve uma clara orientação no sentido de que toda intervenção que propiciasse crescimento econômico seria bem vinda. Desde então, já tivemos inúmeras intervenções com este intuito. Entre as principais estão o aumento crédito subsidiado para a aquisição de imóveis, as freqüentes intervenções no mercado de câmbio, para "segurar" o dólar, os diversos pacotes de estímulo para a indústria, como reduções temporárias de tributos, alteração de legislação tributária em favor dos produtos "nacionais" entre várias outras. O governo, como se quisesse mostrar serviço, a toda hora anuncia novas medidas para corrigir os rumos da política intervencionista anterior. O fato, contudo, é que a única demanda que o intervencionismo cria na economia é a demanda por mais intervencionismo. Uma medida nunca é suficiente: sempre é neces