GM: A CONCORDATA DE UMA GRANDE INIMIGA DO LIVRE MERCADO

A idéia principal deste texto é dar um “palpite informado”, digamos assim, sobre quem faliu a GM, opondo-me a visão que Olavo de Carvalho apresentou de que a responsabilidade por sua delicada situação seja dos sindicatos de trabalhadores nos EUA. Quem lê as coisas que eu digo sabe que não sou a favor do poder virtualmente ilimitado que foi em diversas ocasiões conferido aos sindicatos, sobretudo nos períodos áureos das ideologias trabalhistas, como é o caso da Inglaterra depois da segunda guerra mundial, e do Brasil, durante um breve período nos anos 1980. Contudo, é difícil atribuir a falência ou quase falência de um grande conglomerado industrial como a General Motors apenas a ação de trabalhadores sindicalizados. Primeiramente, deve-se conhecer um pouco da história e das ideologias que moldaram a formação da General Motors: ela não surge como uma companhia destinada a fabricar automóveis, como aconteceu com os vários outros fabricantes mundo a fora. Para ficar nas comparações, Henry...